Mogi Guaçu cancela contrato de castração gratuita após morte de sete gatos

• 21/09/2025
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A prefeitura de Mogi Guaçu (SP) anunciou, nesta sexta-feira (19), o cancelamento do contrato para a realização de serviços de castração animal, após a morte de sete gatos que passaram por cirurgia nesta semana. Os procedimentos foram realizados na terça-feira (16) por uma empresa terceirizada.

Segundo os tutores, os animais foram entregues para castração no mesmo dia e morreram pouco depois das cirurgias. A tutora de dois gatos mortos após serviço conta que recebeu os animais desacordados e recebeu a informação que o quadro "era da anestesia". Ela registrou boletim de ocorrência nesta quinta (18).

A Secretaria Municipal de Bem-Estar e Defesa Animal informou que a necropsia dos gatos está em andamento para apurar as causas das mortes, com previsão de que o laudo seja disponibilizado até o fim da próxima semana.

Em nota, a pasta se solidarizou com os tutores e disse que exigiu que a empresa ofereça todo o suporte necessário a eles. Informou também que o lote da medicação utilizada durante os atendimentos será enviado para análise da fabricante.

Segundo a Secretaria de Bem-Estar Animal as castrações fazem parte de uma iniciativa para controle de natalidade de cães e gatos no município, "com mais de 150 operações bem-sucedidas realizadas por meio deste mesmo contrato, sem intercorrências."

Claudinei da Silveira Rodrigues, titular da pasta, afirmou que os animais foram levados para necrópsia por conta da empresa, que deverá apresentar a causa dos óbitos. "A partir daí, nossa Secretaria de Assuntos Jurídicos vai tomar uma atitude, vai dar uma orientação que deve ser feita".

As castrações foram realizadas na Unidade de Atendimento e Apoio Operacional de Bem-Estar Animal 2, localizada na Rua Oscar Cândido Rodrigues, no Jardim Alvorada. Rodrigues garantiu que a instalação é estruturada para esse tipo de procedimento.

"Nessas instalações ocorrem castrações da nossa equipe todos os dias de manhã, de janeiro a dezembro", disse.

Procurada, a empresa contratada para realizar os procedimentos que é da cidade de Mogi Mirim e de propriedade de André Mazon informou que está acompanhando o caso e que irá prestar todas as informações à prefeitura. Disse também que os medicamentos não serão utilizados até a conclusão da apuração e que aguarda os resultados laboratoriais.